Killzone: Mercenary promete ser um dos grandes jogos da Vita
Quando a Sony lançou a sua mais recente portátil com dois analógicos abriu portas para os jogos do género FPS que não tiveram possibilidade de chegar à PSP por esta possuir apenas um analógico. Mas o que aconteceu foi que ouve lançamentos deste género para a PlayStation Vita mas estes acabaram por ser uma desilusão. A Vita está a precisar de um jogo FPS que mostre o potencial da portátil, aliás está a faltar algo à portátil da Sony e Killzone Mercenary poderá muito bem ser o que está a faltar.
Agora iremos vestir a pele de um mercenário, até agora sempre jogamos pelo lado da ISA mas agora como o que interessa é quem paga tanto iremos lutar pela ISA como pelos Helghast. A acção inicia-se logo após os acontecimentos de Killzone e continua pela invasão a Helgan nos Killzone 2 e 3.
Sendo mercenário Danner vai realizar as missões para ganhar dinheiro, vai-se ganhando à medida que se vão cumprindo os objectivos da missão e de cada vez que se mata um inimigo, neste caso ganha-se mais quanto melhor for a morte como por exemplo com um tiro na cabeça.
Esse dinheiro vai puder ser usado para melhorar o armamento, ao longo do mapa é possível encontrar várias arcas onde para além de munições e outros itens é possível comprar novas armas e assim nos melhor prepararmos para matar mais eficientemente.
Uma das novidades introduzidas é um pequeno drone que poderemos controlar à distancia e com ele explorar o cenário para descobrir as posições dos inimigos e até eliminá-los, este drone faz parte do grupo de armas Van-Guard, armas especiais que poderão ser utilizadas pelo jogador em casos mais complicados.
É de realçar a Inteligência Artificial dos inimigos que é superior à IA encontrada no segundo jogo da série, os inimigos não possuem um comportamento predefinido, estes vão reagir de formas diferentes conforme as abordagens que lhes façamos, os inimigos são agora mais eficientes a protegerem-se ou a flanquear-nos.
O modo online irá dar mais longevidade ao jogo e manter-se-à fiel às versões tradicionais, aqui o nível dos jogadores é representado por um baralho de cartas sendo o objectivo chegar aos reis e ases. À medida que se vai progredindo vão sendo desbloqueados equipamentos especiais.
A Guerrilha Cambridge consegue trazer para a Vita uma experiência muito semelhante à dos jogos da PlayStation 3. Apesar de temos os dois analógicos indispensáveis para um jogo deste género não existem os gatilhos (R1, R2, L1, L2) mas essa ausência não chega a ser notada pois os controlos foram adaptados à consola portátil estando intuitivos. Com o ecrã táctil poderemos por exemplo seleccionar armas, interagir com objectos ou realizar ataques corpo a corpo aos inimigos sendo necessário seguir as setas no ecrã. Poder usar o sensor de movimentos para se conseguir dar um tiro certeiro é outra utilidade muito bem vinda.
Tratando-se de um FPS portátil o grafismo está impressionante, temos um ambiente colorido e detalhado muito semelhante ao encontrado no Killzone 2 e isto quase sempre com uma boa fluidez do jogo, não temos a qualidade conseguida na consola caseira mas foi feito um bom trabalho em aproveitar as capacidades gráficas da PS Vita não havendo até agora muitos jogos que o consigam ultrapassar neste aspecto. Killzone Mercenary tem um visual semelhante ao de Killzone 2 e uma jogabilidade semelhante à do terceiro titulo da série.
Tudo indica que finalmente a PlayStation Vita receberá um FPS de peso que poderá até ser um dos melhores jogos para esta portátil, resta esperar pelo jogo completo a 4 de Setembro e ver se as expectativas se confirmam.
Este vai ser sem dúvida um bom ano para os fãs da série pois para além de Killzone Mercenary irá chegar no final do ano com a PS4 Killzone Shadow Fall.