A beta já lá vai e agora resta-nos esperar pela versão final do Destiny mas enquanto Setembro não chega vamos tirar algumas conclusões sobre o que vimos
Na versão de teste que decorreu em Julho primeiramente para quem reservou o jogo ou conseguiu deitar mão a uma chave e já mesmo no final aberta a todos, embora limitada deu para nos dar um deslumbre geral sobre o jogo.
Tivemos a oportunidade de usar já as três classes de personagens, Titan, Hunter e Warlock. Na personalização inicial limitamos-nos a escolher o género da personagem assim como o penteado e aparência da face.
Depois de uma breve introdução vamos dar os nossos primeiros passos na Terra, mais propriamente Old Russia, confesso que estava à espera de existirem mais localizações na Terra no jogo final mas pelo que já foi revelado parece que iremos ter apenas uma localização por planeta. Assim ao invés de termos vários mapas teremos um único mapa enorme onde as missões vão decorrer em diferentes sítios.
É aqui a que chegamos a um dos principais pontos negativos do Destiny, a impossibilidade de se jogar offline, embora possamos optar por jogar sozinhos vamos sempre necessitar de uma ligação à internet para jogar. Está assim criada uma barreira para os que tenham dificuldades em ligar a consola à internet.
Mas se o online pode ser um impedimento para alguns a verdade é que torna a experiência mais interessante. Durante algumas partes importantes das missões da campanha teremos de continuar sozinhos mas tirando essas ocasiões poderemos encontrar outros jogadores pelo caminho. Vai existir uma missão de livre exploração por cada mapa mas o único ponto onde esta se difere das missões principais é não termos nenhum objectivo em concreto pois seja em que missão for podemos andar livremente por todo o mapa. É claro que temos de ir até aos objectivos para concretizar a missão mas o jogo não nos força a isso, podemos fazer um desvio para explorar o mapa ou ir enfrentar grupos de inimigos com outros jogadores por exemplo. Por vezes deparamo-nos com actividades esporádicas onde os jogadores presentes na sessão devem trabalhar em conjunto para a concretizar com sucesso. Na Old Russia havia ainda uma missão inteiramente cooperativa e como tal com uma maior duração e nível de dificuldade onde os três guardiões tinham de enfrentar alguns bosses.
Nesta versão de teste já ficamos a conhecer os Fallen e os Hive, uns aparecem em vagas para nos atacar corpo-a-corpo, outros são invisíveis e há até uns que se tele-transportam para nos complicar a vida, temos assim uma boa variedade de inimigos para não haver monotonia.
Sempre que eliminamos um inimigo ganhamos pontos de experiência para ver a nossa barra aumentar e ir subindo de nível mas são as missões e actividades que nos recompensam melhor com pontuação e por vezes até algumas armas ou equipamento.
À medida que formos subindo de nível podemos desbloquear novas habilidades da nossa personagem e ganhar acesso a novas armas e equipamentos, só é preciso o dinheiro para os comprar, não há nada como sermos recompensados pelo nosso trabalho, no caso da beta ficámos limitados ao nível 8 o que nos impossibilitou de usar algumas armas oferecidas e não só.
Cada classe de personagens tem características únicas que se diferenciam principalmente nas suas habilidades especiais que dão bastante jeito e são uma forma espectacular de desmaterializar os inimigos. Também há armas e protecções próprias de cada classe mas neste aspecto não há grande diferença.
A Torre é o nosso porto seguro, localizada na última cidade da humanidade onde o The Traveller se encontra estacionado. Este local onde assumimos a visão da terceira pessoa vai estar cheio de outros jogadores, sendo aqui que podemos entre outras coisas comprar armas e protecções, emblemas ou até uma nova nave para as viagens interplanetárias.
No Crucible tivemos a oportunidade de testar o modo Controlo onde 2 equipas de 6 jogadores devem tentar controlar o máximo de zonas como no tradicional capture the flag. Este modo competitivo está também ele interessante havendo mapas maiores ideais para os snipers e com veículos que dão uma grande vantagem a quem os conduz e mapas mais pequenos que obrigam a combates de proximidade.
Em termos gráficos o jogo está deslumbrante principalmente a nível das paisagens, as explosões, tiros e ataques especiais dos guardiões criam um belo espectáculo de luzes e partículas, mesmos na PS3 e Xbox 360 o resultado não está nada mau quando comparado com as novas consolas.
Por fim o que decerto mais desagradou a muitos é a beta já ter acabado e agora termos de esperar até 9 de Setembro, a verdade é que não imaginei gastar tanto tempo no Destiny. A possibilidade de irmos ganhando experiência cativa-nos a continuar a jogar para conseguirmos desbloquear itens melhores e nos tornarmos cada vez mais poderosos para lidarmos com inimigos cada vez mais fortes e claro outros guardiões. Decerto que seria do agrado de todos podermos continuar o nosso progresso no jogo final , mas a verdade é que se isso não acontecer é da forma que temos uma desculpa para estamos mais tempo a apreciar o Destiny.
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