No AC3 uma das novidades mais bem recebidas pelos fãs foram as batalhas navais pois agora a Ubisoft trás-nos o Assassin’s Creed IV Black Flag que se centra nisso mesmo
No Assassin’s Creed IV Black Flag somos colocados na época dourada da pirataria onde vamos encontrar piratas conhecidos, como o lendário Barba Negra, e claro teremos os já habituais templários e assassinos. Vamos reviver as memórias de Edward Kenway, mas desenganem-se ele não é realmente um assassino, possui grandes habilidades e veste um fato da ordem simplesmente porque acha que lhe fica bem, a sua ambição por dinheiro acaba por o colocar no meio do conflito entre assassinos e templários acabando por se tornar inimigo dos templários e mesmo favorecendo os assassinos não é bem vindo à sua ordem, algo que não o incomoda já que faz tudo à sua maneira.
O nosso navio, Jackdaw, será o nosso melhor amigo na aventura pelos mares das Caraíbas, temos uma navegação tão fácil como no jogo anterior e muito mais refinada, podemos por exemplo ajustar a altura da trajectória das balas dos canhões de forma a apontar melhor às embarcações inimigas.
O mundo do jogo é composto por várias ilhas onde podemos encontrar grandes cidades ou simplesmente ruínas com tesouros escondidos. A separá-las há um vasto oceano mas podem estar descansados pois não se vão aborrecer durante as viagens. Quando queremos ir para um sitio onde já tivemos antes temos a opção de viagem rápida que nos transporta para lá directamente, mas mesmo quando somos forçados a navegar iremos encontrar muitas distracções pelo caminho. Partilhamos os mares com embarcações Espanholas e Inglesas, com o nosso óculo podemos ver a carga que transportam, quanto maior for o navio maior é a carga que podemos roubar mas também é maior a dor de cabeça que nos vai dar, é para isso que servem as actualizações para o Jackdaw, em terra ou na comodidade da sala do capitão temos várias opções para melhorar o nosso navio, desde tornar o casco mais resistente a melhorar e adicionar mais canhões, aumentar o espaço para a tripulação e munição, etc, tudo isto para conseguirmos lidar com embarcações cada vez mais fortes.
Para saquear navios inimigos é necessário infligir-lhes estragos até ficarem inoperacionais a arder depois existem duas formas de reclamar o nosso prémio. Fazendo a abordagem que implica matar parte da tripulação inimiga e sujeitarmos-nos a perder alguns dos nossos piratas, neste caso em embarcações mais pequenas não há muitos inimigos mas em navios maiores como galeões o caso muda de figura e para além do capitão teremos de lidar com uma grande tripulação. A segunda opção consiste simplesmente em afundar o navio é mais rápido e seguro mas apenas conseguimos saquear metade da mercadoria.
Enquanto navegamos iremos encontrar tanto náufragos que quando salvos se juntam à nossa tripulação como mercadorias à deriva. O conflito entre Ingleses e Espanhóis foi introduzido no Assassin’s Creed IV e como tal será frequente encontrarmos batalhas marítimas entre as duas facções, para nós é mais uma oportunidade pois para além dos destroços do derrotado o vencedor está enfraquecido mas por vezes é melhor não nos envolvermos no conflito já que nos poderemos ver rodeados por uma frota e nesses casos o melhor pode ser mesmo içar as velas e fugir.
Quando queremos entrar em conflitos para além do número de embarcações inimigas devemos ter em conta as condições atmosféricas, o nevoeiro limita muito a visibilidade e nas tempestades para além de ter cuidado com as balas dos inimigos à que ter cautela com as trombas de água e ondas gigantes que podem afundar tanto as outras embarcações como o nosso navio.
Não só os navios de guerra representam uma ameaça para o Jackdaw, os Fortes têm os seus canhões sempre prontos a disparar contra os navios que ousem se aproximar e para complicar as coisas costumam estar guardados por embarcações. Destruídas as defesas do Forte é hora de invadi-lo e matar os sobreviventes mas para o conquistar é preciso matar o comandante, uma vez sob o controlo do mesmo ficamos com mais um porto de abrigo e missões e segredos da zona são revelados no mapa.
E não só ao de cima da água é possível explorar, com o sino de imersão podemos explorar os locais de naufrágios assinalados no mapa e procurar os tesouros escondidos nas profundezas, é preciso é ter cuidado com os tubarões que não são de muitos amigos.
Em terra não vamos sentir muita diferença do Assassin’s Creed III, existe a mesma agilidade e mecânica de combate, temos algumas novas armas mas o que se destaca é a possibilidade de ver os inimigos através das paredes depois de marcados com a Eagle Vision, algo que ao inicio nas missões em que se tinha se seguir alvos parecia um pouco confuso até me habituar mas quando se trata de casos em que temos de eliminar os inimigos furtivamente dá muito jeito já que conseguimos ver as suas movimentações sem nos expormos. Mesmo nas missões em terra não há novidades, seguir e escutar conversas, ser furtivo e assassinar, não seria este um verdadeiro Assassin’s Creed se a furtividade não fosse o ponto fulcral, em muitas missões, tanto em terra como no mar, basta sermos detectados para falharmos ou não conseguirmos os 100% de sincronização.
É na cidade e nos portos que se podem encontrar as lojas que vendem armamento e munições, tal como as melhorias para o nosso navio tal como já foi referido em cima. Enquanto andamos podemos encontrar piratas feitos prisioneiros ou a combater com soldados, aos ajudá-los juntar-se-ao à nossa tripulação, também nas tavernas se pode encontrar piratas dispostos a partir em aventuras connosco mas aí já temos de desembolsar uns trocos.
Para não fugir à regra para além de outras actividades podemos ir ter com assassinos para nos darem alvos para assassinar, em troca de uma recompensa claro. E sendo Assassin’s Creed IV um jogo de piratas não poderiam faltar os mapas que indicam com um “X” onde estão enterrados tesouros.
De regresso a Assassin’s Creed IV está a caça mas agora com muito menos importância, tal como a mercadoria pode ser vendida mas serve exclusivamente para criar equipamento para Edward de forma a recuperar mais rapidamente a vitalidade ou a puder transportar mais munição e pistolas. Se não nos apetecer sujar as mãos, nas lojas encontram-se peças de caça para venda. E não esquecer que em alto mar temos a caça à baleia.
Resumindo, temos um vasto mundo para ser explorado livremente pelo jogador e cheio de actividades e missões secundárias, o que torna Black Flag num verdadeiro sandbox, o que mais a boa e grande campanha garante umas boas horas de jogo, que é o que todos queremos.
No presente o protagonista somos nós próprios, estamos na Abstergo Entertainment que recolhe memórias com fim de criar conteúdos de entretenimento com as mesmas, mas vamos descobrir que essa não é a única finalidade. Como habitual teremos algumas missões, algo que não nos vai manter muito tempo afastados do Animus.
Embora tenha o IV à frente Black Flag não é uma continuação do Assassin’s Creed III que veio dar um fim à trilogia, como tal Desmond Miles não vai ser encontrado no presente, por isso o jogo é ideal para quem ainda não se iniciou na série, embora hajam algumas referencias a estória não está relacionada com os antecessores.
Graficamente temos um jogo muito bonito e detalhado, é de louvar a qualidade do oceano principalmente nas tempestades sendo que a água é o elemento mais difícil de recriar digitalmente, e claro o resultado será ainda melhor nas novas consolas. O modo online não tivemos oportunidade de experimentar.
A Ubisoft teve a oportunidade de dar algum descanso à franquia com o fim da trilogia, mas em vez disso decidiu apostar numa nova aventura, a verdade é que não fosse a componente naval que representa a maior parte do jogo teríamos simplesmente mais do mesmo, não é que isso fosse mau mas talvez seja bom fazer-se uma pausa para depois se trazer algo de novo a Assassin’s Creed. Seja como for Assassin’s Creed IV Black Flag é um jogo espectacular que irá agradar a todos os fãs da série e não só.
Podem ver em baixo a análise em video de Assassin’s Creed IV:
Por acaso este é o título de todos eles que menos me dá vontade de jogar, principalmente porque do pouco que joguei do terceiro, as batalhas navais foram a coisa que menos gostei. A franquia Assassin's Creed foi demasiado influenciada pela franquia Sly Cooper (apesar desta ultima se destinar a um publico mais infantil), não é que tenha alguma coisa contra, sou fã dos dois jogos, mas as batalhar maritimas estão "abusivamente" iguais ao 'Sly 3'. Curiosamente continuo com vontade de jogar este AC4, mas para saber como é a história fora do Animus, que em todos os jogos anteriores foi a parte que considerei mais secante em comparação à jogabilidade com os assassinos. Ainda assim aconselho a jogarem este jogo, claro, Assassin's Creed não deixa de ser uma das melhores franquias dentro do género.
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